quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Nota de esclarecimento


A ACONTURS Associação dos conselheiros e ex-conselheiros do Rio Grande do sul, esclarece que Emerson Eich, ex-conselheiro tutelar da cidade de Bagé, foi coordenador da Regional Sul da ACONTURS e vice-presidente na Gestão 2008 / 2010, e não como esta sendo divulgado pela imprensa nos últimos dias.
Estamos atentos aos fatos noticiados, na esperança que isso tudo seja um equívoco. Mas na certeza que todos os fatos serão esclarecidos e que a punição seja severa ao culpado pelo fato ocorrido, que abala todos nós cidadãos e em especial aos conselheiros tutelares de todo o Brasil, que estamos sempre na luta pela garantia da proteção integral de nossas crianças e adolescentes.
E referente à matéria vinculada no telejornal da RBS, onde fala da pouca exigência de qualificação para a função de Conselheiro Tutelar, que apenas é exigido o ensino médio, ser maior de 21 anos e idoneidade moral, não é verdade. Na grande maioria dos municípios, existem inúmeras exigências como avaliação psicológica, capacitação, experiência na área, etc.
Não podemos deixar um fato grave mas isolado atingir a honra e colocar em questão a capacitação dos conselheiros tutelares do Rio Grande do Sul e dos demais Estados.
A ACONTURS, juntamente com vários outros órgãos, como a SJDH/RS, CEDICA, Escola de Conselhos do RS, SDH/PR, Conselhos Municipais, e demais entidades trabalha na qualificação e formação de seus conselheiros.
Desde já agradeço a solidariedade de todos os colegas que no dia de ontem após a divulgação da matéria foram solidários em reparar alguns equívocos.
A ACONTURS continuara na luta e no apoio aos seus associados.
Segue link da materia vinculada na RBS TV.
Rodrigo Farias dos Reis
Presidente ACONTURS

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Falta de UTI para seu filho, saiba como proceder.


Nossos filhos são vulneráveis a doenças, principalmente quando são bebês, portanto os pais devem estar preparados para saber como proceder, evitando perder minutos preciosos que podem fazer a diferença. Baseada nisso preparei algumas dicas para orientar os pais nas horas difíceis. 
Quando menos esperamos nosso filho(a) fica doente e pode necessitar de atendimento médico, internação hospitalar ou até mesmo uma UTI Neonatal ou Pediátrica.
Nem todos os hospitais possuem UTI Neonatal ou Pediátrica, e nem sempre existem leitos disponíveis no SUS, e quando isso acontece é fundamental os pais estarem cientes dos direitos desta criança conforme Lei Federal nº. 8069/90:

"Art. 11. É assegurado atendimento integral à saúde da criança e do adolescente, por intermédio do Sistema Único de Saúde, garantido o acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde.”

Quando for indicada a internação em uma UTI e o hospital não dispor deste serviço, o médico deverá imediatamente fazer o cadastro da criança na Central de Regulação de Leitos de UTI do Estado do RS, e em caso de negativa de vaga, o hospital ou pais devem comunicar ao Conselho Tutelar que irá orientar aos responsáveis como entrar com ação judicial de compra de leito para a criança. Para agilizar os procedimentos com a finalidade de ajuizar uma ação de compra de leitos, é necessário ter em mãos cópias dos seguintes documentos:
  • Certidão de nascimento ou CNV - comprovante de nascido vivo (para recém-nascidos fornecido pelo hospital- Ala neonatal)
  • Identidade do pai ou mãe
  • Comprovante de residência.
  • ATESTADO DO  MÉDICO, constando enfermidade, urgência e necessidades da criança (UTI, transporte, etc...)
PROCURE O CONSELHO TUTELAR DE SUA CIDADE

O Conselheiro Tutelar saberá o que fazer e orientará aos responsáveis, pois no caso da falta de leitos do SUS, fica o município obrigado a pagar por esse atendimento, mediante ação judicial deferida pelo juiz. Fica a cargo do Juiz, Defensoria Pública ou Promotor de Justiça a exigência dos documentos necessários, no município de Gravataí/RS a lista acima é suficiente para esta ação, que pode ser diferente em outras localidades.

IMPORTANTE

Mantenha contato com o médico sobre os procedimentos e estado de saúde de seu filho.
Permanecer junto ao filho internado também esta garantido no Estatuto da Criança e do Adolescente:

Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.”


domingo, 19 de agosto de 2012

Bullying e Ciberbullying


Bullying é o termo que significa humilhar, constranger, ofender, perseguir e difamar. Esse desvio de comportamento parte de um agressor que faz com que o seu alvo receba abusos morais ou físicos.

Desenho de Tânia Ruosas
O caso se torna mais grave quando a vítima se afasta do convívio social, cria desinteresse aos estudos e ao trabalho e é abalada profundamente em sua auto-estima, devido aos insultos pejorativos que recebe.
Com os avanços da tecnologia, esse constrangimento partiu para internet e ganhou força. A nova prática recebeu o nome de “Cyberbullying” e se infiltrou em correios eletrônicos, blogs, Orkut, MSN , Facebook e outros.
 O agressor nesse caso, muitas vezes escondido atrás de um apelido, dissemina sua raiva e felicidade enviando mensagens ofensivas a outras pessoas. Em muitos casos, ele exibe fotos comprometedoras, altera o perfil das vítimas e incita terceiros a reforçar o ataque. O único propósito é a humilhação da vítima e isolamento daquele que é considerado mais fraco ou diferente.
Psicólogos explicam que o agressor precisa derrubar alguém para se sentir forte, ser mais popular no grupo, obter o lugar da vítima no trabalho e esconder suas próprias fraquezas através de seus ataques.
O agressor quer que o seu alvo se sinta infeliz como na verdade ele é. É provável que o agressor também tenha sido humilhado um dia, descarregando no mais frágil a sua própria frustração e impotência.
O mais grave dessa situação é a vítima, que na maior parte das vezes, não sabe como reagir. As conseqüências são isolamento, sofrimento solitário sem qualquer busca de ajuda.


domingo, 29 de julho de 2012

Formação da Guarda Municipal de Gravataí

Com temáticas como ética, cidadania e direitos humanos, focados em segurança pública, a Guarda Municipal realiza, desde maio, Curso de Requalificação Anual. Dando continuidade à formação, a Coordenadoria de Ensino da Guarda Municipal começou, nessa semana, a requalificação da quarta turma de oficiais. A meta da Coordenadoria é a requalificação de 189 servidores até o mês de setembro deste ano. Os guardas estão sendo divididos em turmas de 18 alunos, para que sua participação na formação não influencie nas atividades ostensivas de segurança no município. Dentro do tema de direitos humanos, fui convidada a falar sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e do dia a dia como Conselheira Tutelar, trocando informações e experiência com o trabalho da Guarda Municipal, ao qual considero uma parceira para execução das atribuições do Conselho Tutelar. Todos estavam interessados e a aula foi ótima, ao final tive a sensação de dever cumprido.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Identifique e denuncie


Foto da internet

As crianças ou adolescentes emitem vários sinais quando estão vivenciando alguma situação de violência, basta um pouco de atenção e sensibilidade para percebê-los. Ficar atento e buscar o diálogo são posturas que podem evitar uma situação de violência ou impedir sua repetição.
Para auxiliar no reconhecimento destes sinais, vamos rever estes sinais, os indícios físicos, comportamentais, desempenho escolar, sexuais e no uso da Internet que podem ajudar a identificar casos de violência e abuso sexual, estes sinais não devem ser considerados isoladamente, mas a ocorrência simultânea de vários deles pode sugerir uma situação de violência. São indicativos:

Comportamentais:
  • Tristeza, apatia, abatimento profundo ou depressão crônica;
  •  Pesadelos frequentes, agitação noturna, gritos, suores, provocados pelo terror de adormecer e sofrer abuso;
  • Medo de ficar sozinho(a) com alguém ou em algum lugar;
  • Mudanças extremas, repentinas e inexplicáveis de comportamentos e humor;
  • Regressão a comportamentos infantis como por exemplo chupar dedos, enurese (incontinência de urina), choro excessivo sem causa aparente;
  • Mudança de hábito alimentar perda de apetite (anorexia) ou excesso de alimentação (obesidade);
  • Baixa auto-estima;
  • Culpa e autoflagelação;
  • Ansiedade generalizada, dificuldades de concentração, estado de alerta constante, fadiga;
  • Aversão ao contato físico;
  • Tendência ao isolamento social.
  • Frequentes fugas de casa e/ou ausência do convívio familiar;
  • Envolvimento com drogas;
  • Tentativa de suicídio.
Físicos: 
  • Roupas rasgadas ou com manchas de sangue;
  • Hemorragia vaginal ou retal;
  • Secreção vaginal ou peniana;
  • Dificuldade para caminhar;
  • Queixas constantes de gastrite e dor pélvica;
  • Hematomas, edemas e escoriações na região genital, anal e mamária;
  • Infecções/doenças sexualmente transmissíveis;
  • Dificuldade para defecar;
  • Gravidez precoce.
 Indicativos no comportamento sexual:   
  • Interesse precoce por brincadeiras sexuais e/ou erotizadas;
  • Masturbação compulsiva;
  • Relatos de agressões sexuais;
  • Desenho de órgãos genitais com detalhes e características, além de sua capacidade etária;
  • Conduta sedutora;
  • Piadas, histórias, músicas incompatíveis com sua faixa etária;
Ao usar a Internet:
  • A criança fica horas on-line;
  • Pode diminuir o interesse por outras atividades sociais, preferindo sempre o computador;
  • Age como se estivesse sempre querendo esconder o que esta vendo na net;
  • Demonstra que conheceu alguém, mas não fala muito sobre essa pessoa, parecendo querer esconder informações;
  • Mudanças repentinas no comportamento da criança.
Mudanças na frequência e desempenho escolar:
  • Assiduidade e pontualidade exagerada;
  • Queda injustificada na frequência escolar;
  • Pouco ou nenhuma participação nas atividades escolares;
  • Dificuldade em concentração e aprendizagem;
  • Presença e/ou permanência exagerada na escola;
  • Ausência exagerada na escola;
  • Apego exagerado ao professor.


Lei Federal nº 8.069/90
Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.


Conselho Tutelar Gravataí: 08005100040 


Denunciar é um dever de todos, em caso de desconfiança de abuso, negligência ou violência sexual deve ser comunicado para o Conselho Tutelar ou Disque 100.


sábado, 28 de abril de 2012

Cotidiano do meu trabalho


O trabalho de Conselheira Tutelar não é fácil, felizmente foi exigida uma preparação psicológica para que possamos lidar com as mais adversas situações. Às vezes sou cobrada por não divulgar o meu trabalho, porém, não é divertido contar que crianças têm surtos dentro da sala de aula e precisam ser contidas, as mesmas que deveriam estar brincando no recreio, acabam sendo levadas para avaliação psiquiátrica. Crianças ou adolescentes são abusadas pelos pais, avós ou padrastos, aqueles que deveriam  protegê-las. Bebês que morrem por causa da falta de UTI Neonatal. São tantas as situações de risco e negligência que  precisaria de muito tempo para descrevê-las. Então amigos, devemos agradecer e reconhecer quando encontramos pessoas dispostas para auxiliar, dividir os problemas e tentar solucioná-los. Lutar por um mundo justo e melhor é responsabilidade de todos, porém a maioria deseja somente usufruir do bom e não lutar por ele. 

A dureza do meu trabalho é amenizada pelo apoio de pessoas capacitadas e de boa vontade.


Agradeço a parceria com a Secretaria Municipal para Assuntos de Segurança Pública e da Guarda Municipal, na pessoa do Secretário Marco Rocha, pois tive apoio sempre que necessitei para cumprimento das minhas atribuições de Conselheira Tutelar.



A educação também em direito a ser defendido e  mesmo diante das  muitas dificuldades encontradas pelo atual gestor, sempre aberta ao dialogo, tenta resolver os problemas aos quais demando quase que diariamente para eles, por isso agradeço ao Professor Mario Sá e demais servidores da Secretaria Municipal de Educação.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Unidos no combate a violência escolar


Na tarde do dia 18 de abril, a conselheira tutelar Lidiângela Maia visitou o vereador Marcio Souza (PV) em seu gabinete. A conselheira expôs sua preocupação com a incidência de Bullying nas escolas, demonstrando interesse na ampliação da campanha “Bullying não é brincadeira” nas instituições de ensino da Cidade. O vereador Marcio Souza se dispôs a trabalhar em conjunto com a conselheira tutelar Lidiângela, bem como disponibilizar o material da campanha e toda a estrutura de seu gabinete no apoio as ações e palestras na prevenção e combate a violência escolar.


Texto e foto:
http://marciosouzavereador.blogspot.com.br/

domingo, 15 de abril de 2012

Campanha Bullying não é brincadeira fará um ano.


Este material faz parte da Campanha Bullying não é brincadeira, violência escolar não tem graça, lançada pelo Vereador Marcio Souza em 2011, que também apresentou a Lei nº.2.985/2010 que dispõe sobre a inclusão de política específica anti-violência e discriminação entre iguais no âmbito escolar (anti-bullying), de caráter preventivo nas escolas da cidade de Gravataí, públicas e privadas, incluindo as pré-escolas e as creches conveniadas. A lei foi aprovada em 04/05/2010.




 







quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Pais, seus filhos podem estar sofrendo ou praticando cyberbullying.


Quem algum dia já passou pela escola, com certeza se lembra do terrível bullying, intimidação ou comportamento agressivo com o intuito de humilhar algum colega. O termo inglês bullying, deriva de “valentão”, não possui tradução possível para o português, e engloba todo tipo de agressão ou intimidação com o intuito de humilhar uma pessoa. Quem não sofreu bullying certamente se lembra de algum colega que sofreu.
Apesar de ser um termo novo no Brasil, o bullying não é atual e não acontece somente na escola, também é encontrado nas universidades, no ambiente de trabalho e na vizinhança, porém, sendo mais comum entre os adolescentes. A má notícia é que essa forma de intimidação transpôs as barreiras das escolas e chegou ao meio virtual, com o nome de cyberbullying.

Agressores se escondem no anonimato
Uma das diferenças do cyberbullying é a suposta vantagem que o agressor possui pelo anonimato que a Internet pode oferecer. A preocupação de professores e famílias reside no fato de que os insultos virtuais podem se espalhar rapidamente, contaminando todas as pessoas que conhecem a vítima.
Na Internet, as calúnias circulam através de redes sociais, e-mails, vídeos, blogs e fotologs, mensageiros instantâneos, entre outros, com uma velocidade muito maior do que teriam fora do mundo virtual. Os insultos podem assumir a forma de calúnias, ofensas, perseguições, rumores, boatos maldosos e imagens forjadas sobre a vítima.
É possível alguém espalhar e-mails e mensagens instantâneas fazendo-se passar por outra pessoa, insultando e disseminando intrigas e fofocas. A principal rede de relacionamentos acessada no país, o Orkut, é utilizada para expor pessoas de forma vexatória, através de comunidades ofensivas, divulgação de fotografias ou vídeos feitos sem o consentimento da vítima, entre outros.
Além das ofensas direcionadas a outros colegas, também há comunidades e tópicos criados nas redes de relacionamento, manifestando repúdio às autoridades da escola e professores, utilizando palavras de baixo calão e xingamentos. As escolas podem identificar e punir os alunos envolvidos.
O cyberbullying em jogos on-line pode ser detectado em jogos como o Counter Strike, quando alguém envia intencionalmente mensagens hostis a outro jogador ou perturba a sua participação no jogo. Há casos em que um jogador ataca os inimigos que outro jogador está tentando matar, impedindo-o de avançar no jogo, atitude conhecida como roubo de presas.

Atenção, pais! De olho no acesso à Internet
A maioria das escolas não permite o acesso a sites de relacionamento e chats nas dependências dos laboratórios de informática, mas não tem controle sobre o uso que os alunos fazem fora do ambiente escolar.
Portanto, se os filhos acessam a Internet em casa, cabe aos pais monitorar o seu acesso à rede mundial de computadores.
É muito importante que os pais consigam detectar se seus filhos podem ser vítimas ou até mesmo praticantes de cyberbullying, para evitar a reincidência desse tipo de comportamento ou auxiliar o adolescente a lidar com a situação.
Monitore o acesso que seus filhos fazem na Internet mantendo, por exemplo, o computador em um local da casa de grande circulação.

 Cuidado com a privacidade
Assim como fora do mundo virtual, dentro da Internet os cuidados com exposição pessoal devem ser muito grandes. A divulgação de telefones, e-mails e endereços devem ser evitados, assim como a exposição de fotografias e vídeos pessoais. Quem se expõe demais na Internet corre mais risco de ser alvo de ofensas e piadas maldosas.
Existe uma série de sites e blogs dedicados à exposição das chamadas “pérolas” dos sites de relacionamento, onde muitas vezes as personalidades não são preservadas e as vítimas se tornam motivo de piada rapidamente. Em sites de relacionamento, evite divulgar fotografias ou vídeos seus e de sua família, ou se divulgar, apenas para pessoas nas quais confia.
Para proteger suas fotografias no Orkut, por exemplo, você pode alterar a privacidade das imagens,   restringindo seus álbuns para serem vistos apenas pelas pessoas que estão adicionadas ao seu perfil, ou até mesmo somente pessoas que você escolher.
Basta clicar no botão “Alterar” abaixo do nome de cada álbum seu do Orkut, e escolher os amigos ou grupos com quem deseja compartilhar suas fotografias. Quem não estiver dentro desse grupo não verá seu álbum.
Tome muito cuidado com seus logins e senhas de e-mails, mensageiros instantâneos como o Windows Live Messenger e redes como o Orkut, não divulgue nem os empreste para ninguém. Evite conversar com alguém pela Internet quando estiver com raiva, pois você pode falar coisas das quais se arrependerá mais tarde.

O que fazer quando acontecer o cyberbullying?
O primeiro fato que deve ser ressaltado é que o anonimato na Internet não é absoluto. Todos os computadores conectados à rede mundial possuem um número que pode ser rastreado, o seu IP. Mesmo se o acesso for feito através de uma lan house, caso a mesma possua registro dos usuários, será possível identificar o agressor.
Quem sofreu agressão através da Internet pode preservar o maior número de provas possíveis, tirando, por exemplo,  screenshots das telas com e-mails, mensagens ou fotografias ofensivas.
Essa etapa é muito importante, pois o dinamismo da Internet permite que o conteúdo possa ser tirado do ar ou ser mudado de endereço a qualquer momento.
Quem se sentir ofendido com alguma coisa publicada na Internet pode fazer uma notificação ao prestador de serviço de conteúdo, para que o conteúdo ofensivo possa ser tirado do ar, porém, preservando as provas dos insultos.

Em jogos on-line...
A maioria dos jogos on-line, como MMORPGs, possui um Game Master ou Admin, alguém que fica responsável por zelar pela harmonia entre os usuários e auxiliá-los em caso de problemas técnicos ou com outros jogadores. Se você se sentir prejudicado ou ameaçado por outro jogador, contate o Game Master e avise-o sobre o problema.
O agressor pode ser punido ou até mesmo banido do jogo em questão. Lembre-se de manter sua privacidade ao acessar esse tipo de jogo, não divulgando seus dados pessoais para os outros jogadores. Existem relatos em todo o mundo de jogadores que já sofreram ameaças em jogos on-line que já se tornaram casos reais de polícia.

No Orkut...
O Orkut possui uma política para evitar ofensas e agressões, que funciona através de um mecanismo para denúncia de abusos. Porém, como a ocorrência de problemas é grande, a filtragem do conteúdo não é efetiva. Caso você tenha tido problemas no Orkut, recomenda-se que a página “Centro de Segurança”, na barra inferior do site, seja lida atentamente.
Se o conteúdo for considerado prejudicial, perigoso ou ofensivo, o Orkut pode retirar o material do ar e manter sigilo sobre as denúncias feitas. Vale lembrar que o site argumenta ser impossível o controle de todo o material veiculado pelos usuários.
O agressor pode ser punido ou até mesmo banido do jogo em questão. Lembre-se de manter sua privacidade ao acessar esse tipo de jogo, não divulgando seus dados pessoais para os outros jogadores. Existem relatos em todo o mundo de jogadores que já sofreram ameaças em jogos on-line que já se tornaram casos reais de polícia.


O Orkut afirma, porém, graças à grande incidência de denúncias, que se esquiva de analisar alguns casos e que o conteúdo será removido somente mediante ordem judicial, que inclui ataques pessoais ou difamação, imagens ou linguagem chocante ou repulsiva e casos de textos depreciativos de ordem política ou social.
Se o caso for muito grave, com as provas em mãos, procure uma Delegacia de Polícia para ter orientações de como agir para registrar um boletim de ocorrência. Em muitas capitais do Brasil, a Polícia Civil possui divisões de combate aos crimes virtuais.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Lembretes para prevenir acidentes domésticos com crianças.


Vale a pena relembrar que as crianças pequenas não sabem avaliar o perigo. Saiba como protegê-las dos perigos presentes em todas as casas.
Objetos perigosos

As crianças pequenas não têm capacidade para avaliar o perigo, qualquer objeto que encontram em casa pode transformar-se num brinquedo muito interessante.
Botões, tampas e rolhas de garrafas, moedas, pregos pequenos, parafusos e até brinquedos com peças demasiado pequenas são uma atração irresistível para crianças até aos três anos, que gostam de levar tudo à boca. Mas consiste um grande perigo, pois as crianças podem engasgar-se e até sufocar.

Causas dos acidentes
Sabia, por exemplo, que as quedas são a principal causa de acidentes domésticos com crianças? Seguem-se os cortes, as queimaduras e as intoxicações.

Atitudes que podem salvar
Não se limite a proibir as crianças de fazerem isto ou aquilo; deve procurar ensiná-las e alertá-las para os riscos que certos atos envolvem, para que elas possam desenvolver a noção do que é o perigo e do que são comportamentos perigosos. Mesmo quando as crianças são pequenas e a explicação requer muita paciência.
E, sobretudo, dê o exemplo: as crianças imitam os adultos.
Sempre que necessário, explique à criança porque é que as suas ações lhe são permitidas a si e a ela não, apontando razões de idade, capacidade, responsabilidade, segurança, etc.

Cuidados com medicamentos
  • Todos os medicamentos devem ser guardados fora do alcance das crianças, em lugares altos e, de preferência, em armários ou caixas bem fechadas;
  • Não tome, nem dê medicamentos sem prescrição ou orientação médica;
  • Não deixe os seus medicamentos ao alcance das crianças e, de preferência, não os tome à frente delas, pois estas tendem a imitá-lo;
  • Não use remédios cujo prazo de validade já expirou ou cujas embalagens estão deterioradas. Junte-os e os entregue na farmácia mais próxima.
Cuidados com escadas
  • As escadas devem ter um corrimão de apoio e o piso não deve ser liso (escorregadio);
  • Se tem crianças pequenas, principalmente se estão na fase de gatinhar ou a começar a andar, coloque proteções e barreiras (portões) em todos os acessos da casa às escadas;
  • Não se esqueça de fechar as proteções e barreiras dos acessos às escadas depois de passar. Um portão mal fechado é como se não existisse.
Cuidados com janelas e varandas
  • Coloque grades ou redes de proteção em todas as janelas e varandas. São as únicas formas de evitar acidentes graves em apartamentos. Uma porta ou uma janela aberta representam um grande perigo. Há muitas quedas de crianças em consequência de janelas e portas abertas.
Cuidados com piscinas, lagos, lagoas e até na praia
  • Nunca deixe a criança sozinha perto de uma piscina, mesmo que esta seja própria para ela;
  • Nunca deixe uma criança sozinha na piscina, seja em que circunstância for. Muitos afogamentos de crianças até aos 4 anos ocorrem porque os adultos se ausentam por “um minuto”, para atender o telefone, ir buscar o lanche, etc.
  • Esteja atento às brincadeiras das crianças na água;
  • Coloque braçadeiras ou coletes às crianças que não sabem nadar, mesmo quando elas estão a brincar ao pé da piscina. Se escorregarem e caírem para dentro da água estarão mais protegidas;
  • Se tem piscina em casa, coloque uma vedação ou tela de proteção à volta, de forma a impedir que a criança tenha acesso à água.
Cuidados na cozinha 
  • Não deixe crianças sozinhas na cozinha;
  • Guarde facas e objetos cortantes em locais pouco acessíveis;
  • Não deixe tachos e panelas ao lume sem ninguém na cozinha e tenha especial cuidado com líquidos quentes, como sopa ou água a ferver, já que queimaduras com líquidos quentes são frequentes em crianças;
  • Não deixe os bicos do fogão ligados quando acaba de cozinhar;
  • Vire os cabos das frigideiras para o interior do fogão, para evitar que as crianças tentem pegar-lhes;
  • Pode remover os botões do fogão quando este não estiver em uso;
  • Guarde bem os fósforos, pois as crianças não têm medo do fogo e certas brincadeiras podem provocar incêndios;
  • Torradeiras, bules, garrafas térmicas e outros equipamentos devem ser mantidos fora do alcance das crianças;
  • Cuidado ao utilizar panelas de pressão. Cumpra sempre as indicações do fabricante;
  • Tenha cuidado na utilização do gás no fogão. Acenda o fósforo antes de abrir o gás. Se o seu fogão tiver acendedor elétrico, acenda primeiro o gás, no mínimo, e só então acione o acendedor;
  • Quando acender o forno, coloque-se de lado e não em frente do fogão;
  • Use apenas toalhas, aventais e panos de tecidos naturais. Evite usar roupa de tecidos sintéticos e aventais de plástico quando está a cozinhar;
  • Na utilização do aparelho de microondas não cubra alimentos com papéis metalizados nem coloque, no seu interior, louças com decoração prateada ou dourados (causam faíscas).
Cuidados com produtos de limpeza e outros produtos tóxicos
  • Seja na cozinha, dispensa ou em qualquer outra divisão da casa ou no jardim, guarde estes produtos em locais inacessíveis a crianças e a animais;
  • Há fechos e protetores (inclusive cadeados) que impedem a abertura de armários e gavetas da cozinha ou de outros locais;
  • São produtos tóxicos, muitas vezes até inflamáveis, e a sua ingestão ou inalação pode ter consequências graves ou até fatais;
  • Nunca coloque detergentes, lixívia, inseticidas ou pesticidas em garrafas de água de plásticas já usadas, porque as crianças podem ingerir o produto pensando ser água, resultando num acidente com grande gravidade.
Cuidados com eletricidade e tomadas
  • Se possível, todas as tomadas devem ter ligação terra;
  • Instale protetores adequados em todas as tomadas da casa, para evitar choques elétricos;
  • Esteja sempre alerta, pois uma tomada tem uma atração especial para as crianças que estão na fase de gatinhar ou até um pouco mais crescidas, parecendo os locais ideais para tentarem enfiar os dedos e os mais variados objetos.
Cuidados com objetos pontiagudos ou cortantes
  • Facas, tesouras, chaves-de-fendas e outros objetos perfuradores nunca devem ser dados às crianças para elas brincarem. Mantenha esses objetos em locais fechados e a que a criança não tenha acesso.           
Cuidados com a tábua e o ferro de engomar
  • Nunca deixe o ferro ligado com o fio desenrolado e ao alcance das crianças. Além da alta temperatura, é perigoso pelo seu peso e pela ligação à eletricidade;
  • Evite o uso de tábuas de passar roupa que possam ser puxadas para baixo.
Cuidados com armas
  • Não tenha armas em casa. Se tiver, arrume-as ou guarde-as longe do alcance das crianças;
  • Nunca tenha as armas carregadas em casa;
  • Nunca deixe as munições junto à arma. Guarde-as em local seguro e inacessível às crianças.
Outros riscos
  • Nunca deixe bebidas alcoólicas ao alcance de crianças;
  • Procure ajuda médica, se o seu filho engolir uma substância não alimentar;
  • Anote os números dos telefones do seu pediatra, do hospital, dos centros de envenenamento e de outros centros de ajuda em local bem visível (por exemplo, ao pé do telefone);     
  • Leia atentamente os rótulos das embalagens antes de usar qualquer produto;
  • Ensine as crianças a não aceitarem bebidas, comida, doces que lhes sejam oferecidos por adultos que não conhecem;
  • Não deixe que crianças com idade inferior a 10 anos andem sozinhas de elevador.
Prevenir acidentes domésticos envolvendo bebês
Cuidados com potenciais quedas
  • Nunca deixe o bebê ou a criança sozinha em cima de uma cama, bancada ou móvel onde muda as fraldas e a roupa;
  • Tenha as fraldas, as toalhinhas de limpeza e os cremes necessários sempre à mão;
  • Prepare as roupas que lhe vai vestir com antecedência e tenha-as à mão na altura em que vai vestir a criança.
Cuidados com camas de grades
  • Use cama de grades, pois evitam que o bebê ou a criança caia da cama;
  • Assegure-se de que os espaços entre as barras do berço são adequados. Normalmente as grades são adaptáveis em altura, para facilitar o colocar e tirar a criança da cama;
  • Não se esqueça de verificar se a grade está bem colocada depois de pôr a criança na cama;
  • Tome cuidado quando a criança começar a mostrar movimentos de sentar, gatinhar ou ficar de pé; está na altura de adequar a grade, se for o caso, às suas novas capacidades;
  • Verifique se o estrado está bem seguro e que o colchão é adequado;
  • Não deixe brinquedos dentro do berço ou da cama do bebê.
Cuidados com o banho
  • Nunca deixe o seu filho sozinho na banheira, seja qual for a circunstância. Mesmo com água rasa é perigoso. Uns segundos bastam para que se afogue;
  • Verifique a temperatura da água com um termômetro ou com o seu cotovelo, para evitar queimar a criança se a água estiver demasiado quente;
  • Use tapetes ou formas antiderrapantes na banheira.
Cuidados com brinquedos
  • Os brinquedos devem ser suficientemente grandes para não poderem ser engolidos e suficientemente resistentes para não lascarem ou partirem;
  • Verifique os rótulos e etiquetas dos brinquedos para saber quais os materiais de que são feitos, evitando, por exemplo, o risco de alergias;
  • Os brinquedos não devem ter arestas ou ser pontiagudos;
  • Compre brinquedos adequados à idade da criança e verifique se os oferecidos também são apropriados.
Outros riscos
  • Sacos plásticos, fios de telefone soltos, almofadas e travesseiros altos e fofos podem asfixiar ou estrangular;
  • Não permita que a criança mastigue pastilhas elásticas;
  • Não ponha cordões à volta do pescoço da criança para segurar as chupetas;
  • Não permita que a criança brinque com objetos pequenos que possa engolir;
  • Não beba líquidos quentes com o seu filho no colo. Mantenha os líquidos quentes (café, chá, etc.) fora do alcance dele;
  • Proteja os cantos das mesas e de outros móveis que possam significar perigo para o bebê.