Divulgando a Cartilha do Projeto Criança pede Proteção, de Itapetininga - SP.
http://www.itapetininga.sp.gov.br/social/cartilha_forum.pdf
domingo, 29 de janeiro de 2012
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Lembretes para prevenir acidentes domésticos com crianças.
Vale a pena relembrar que as crianças pequenas não sabem avaliar o perigo. Saiba como protegê-las dos perigos presentes em todas as casas.
Objetos perigosos
As crianças pequenas não têm capacidade para avaliar o perigo, qualquer objeto que encontram em casa pode transformar-se num brinquedo muito interessante.
Botões, tampas e rolhas de garrafas, moedas, pregos pequenos, parafusos e até brinquedos com peças demasiado pequenas são uma atração irresistível para crianças até aos três anos, que gostam de levar tudo à boca. Mas consiste um grande perigo, pois as crianças podem engasgar-se e até sufocar.
Causas dos acidentes
Sabia, por exemplo, que as quedas são a principal causa de acidentes domésticos com crianças? Seguem-se os cortes, as queimaduras e as intoxicações.
Atitudes que podem salvar
Não se limite a proibir as crianças de fazerem isto ou aquilo; deve procurar ensiná-las e alertá-las para os riscos que certos atos envolvem, para que elas possam desenvolver a noção do que é o perigo e do que são comportamentos perigosos. Mesmo quando as crianças são pequenas e a explicação requer muita paciência.
E, sobretudo, dê o exemplo: as crianças imitam os adultos.
Sempre que necessário, explique à criança porque é que as suas ações lhe são permitidas a si e a ela não, apontando razões de idade, capacidade, responsabilidade, segurança, etc.
Cuidados com medicamentos
- Todos os medicamentos devem ser guardados fora      do alcance das crianças, em lugares altos e, de preferência, em armários      ou caixas bem fechadas;
 - Não tome, nem dê medicamentos sem prescrição      ou orientação médica;
 - Não deixe os seus medicamentos ao alcance das      crianças e, de preferência, não os tome à frente delas, pois estas tendem      a imitá-lo;
 - Não use remédios cujo prazo de validade já      expirou ou cujas embalagens estão deterioradas. Junte-os e os entregue na      farmácia mais próxima.
 
Cuidados com escadas
- As escadas devem ter um corrimão de apoio e o      piso não deve ser liso (escorregadio);
 - Se tem crianças pequenas, principalmente se      estão na fase de gatinhar ou a começar a andar, coloque proteções e      barreiras (portões) em todos os acessos da casa às escadas;
 - Não se esqueça de fechar as proteções e      barreiras dos acessos às escadas depois de passar. Um portão mal fechado é      como se não existisse.
 
Cuidados com janelas e varandas
- Coloque grades ou redes de proteção em todas      as janelas e varandas. São as únicas formas de evitar acidentes graves em      apartamentos. Uma porta ou uma janela aberta representam um grande perigo.      Há muitas quedas de crianças em consequência de janelas e portas abertas.
 
Cuidados com piscinas, lagos, lagoas e até na praia
- Nunca deixe a criança sozinha perto de uma      piscina, mesmo que esta seja própria para ela;
 - Nunca deixe uma criança sozinha na piscina,      seja em que circunstância for. Muitos afogamentos de crianças até aos 4      anos ocorrem porque os adultos se ausentam por “um minuto”, para atender o      telefone, ir buscar o lanche, etc.
 - Esteja atento às brincadeiras das crianças na      água;
 - Coloque braçadeiras ou coletes às crianças que      não sabem nadar, mesmo quando elas estão a brincar ao pé da piscina. Se      escorregarem e caírem para dentro da água estarão mais protegidas;
 - Se tem piscina em casa, coloque uma vedação ou      tela de proteção à volta, de forma a impedir que a criança tenha acesso à      água.
 
Cuidados na cozinha 
- Não deixe crianças sozinhas na cozinha;
 - Guarde facas e objetos cortantes em locais pouco      acessíveis;
 - Não deixe tachos e panelas ao lume sem ninguém      na cozinha e tenha especial cuidado com líquidos quentes, como sopa ou      água a ferver, já que queimaduras com líquidos quentes são frequentes      em crianças;
 - Não deixe os bicos do fogão ligados quando      acaba de cozinhar;
 - Vire os cabos das frigideiras para o interior      do fogão, para evitar que as crianças tentem pegar-lhes;
 - Pode remover os botões do fogão quando este      não estiver em uso;
 - Guarde bem os fósforos, pois as crianças não      têm medo do fogo e certas brincadeiras podem provocar incêndios;
 - Torradeiras, bules, garrafas térmicas e outros      equipamentos devem ser mantidos fora do alcance das crianças;
 - Cuidado ao utilizar panelas de pressão. Cumpra      sempre as indicações do fabricante;
 - Tenha cuidado na utilização do gás no fogão.      Acenda o fósforo antes de abrir o gás. Se o seu fogão tiver acendedor elétrico,      acenda primeiro o gás, no mínimo, e só então acione o acendedor;
 - Quando acender o forno, coloque-se de lado e      não em frente do fogão;
 - Use apenas toalhas, aventais e panos de      tecidos naturais. Evite usar roupa de tecidos sintéticos e aventais de      plástico quando está a cozinhar;
 - Na utilização do aparelho de microondas não      cubra alimentos com papéis metalizados nem coloque, no seu interior,      louças com decoração prateada ou dourados (causam faíscas).
 
Cuidados com produtos de limpeza e outros produtos tóxicos
- Seja na cozinha, dispensa ou em qualquer outra      divisão da casa ou no jardim, guarde estes produtos em locais inacessíveis      a crianças e a animais;
 - Há fechos e protetores (inclusive cadeados)      que impedem a abertura de armários e gavetas da cozinha ou de outros      locais;
 - São produtos tóxicos, muitas vezes até      inflamáveis, e a sua ingestão ou inalação pode ter consequências graves ou      até fatais;
 - Nunca coloque detergentes, lixívia, inseticidas      ou pesticidas em garrafas de água de plásticas já usadas, porque as      crianças podem ingerir o produto pensando ser água, resultando      num acidente com grande gravidade.
 
Cuidados com eletricidade e tomadas
- Se possível, todas as tomadas devem ter      ligação terra;
 - Instale protetores adequados em todas as      tomadas da casa, para evitar choques elétricos;
 - Esteja sempre alerta, pois uma tomada tem uma atração      especial para as crianças que estão na fase de gatinhar ou até um pouco      mais crescidas, parecendo os locais ideais para tentarem enfiar os dedos e      os mais variados objetos.
 
Cuidados com objetos pontiagudos ou cortantes
- Facas, tesouras, chaves-de-fendas e outros objetos      perfuradores nunca devem ser dados às crianças para elas brincarem.      Mantenha esses objetos em locais fechados e a que a criança não tenha      acesso.           
 
Cuidados com a tábua e o ferro de engomar
- Nunca deixe o ferro ligado com o fio      desenrolado e ao alcance das crianças. Além da alta temperatura, é      perigoso pelo seu peso e pela ligação à eletricidade;
 - Evite o uso de tábuas de passar roupa que      possam ser puxadas para baixo.
 
Cuidados com armas
- Não tenha armas em casa. Se tiver, arrume-as      ou guarde-as longe do alcance das crianças;
 - Nunca tenha as armas carregadas em casa;
 - Nunca deixe as munições junto à arma.      Guarde-as em local seguro e inacessível às crianças.
 
Outros riscos
- Nunca deixe bebidas alcoólicas ao alcance de      crianças;
 - Procure ajuda médica, se o seu filho engolir      uma substância não alimentar;
 - Anote os números dos telefones do seu      pediatra, do hospital, dos centros de envenenamento e de outros centros de      ajuda em local bem visível (por exemplo, ao pé do      telefone);     
 - Leia atentamente os rótulos das embalagens      antes de usar qualquer produto;
 - Ensine as crianças a não aceitarem bebidas,      comida, doces que lhes sejam oferecidos por adultos que não conhecem;
 - Não deixe que crianças com idade inferior a 10      anos andem sozinhas de elevador.
 
Prevenir acidentes domésticos envolvendo bebês
Cuidados com potenciais quedas
- Nunca deixe o bebê ou a criança sozinha em      cima de uma cama, bancada ou móvel onde muda as fraldas e a roupa;
 - Tenha as fraldas, as toalhinhas de limpeza e      os cremes necessários sempre à mão;
 - Prepare as roupas que lhe vai vestir com      antecedência e tenha-as à mão na altura em que vai vestir a criança.
 
Cuidados com camas de grades
- Use cama de grades, pois evitam que o bebê ou      a criança caia da cama;
 - Assegure-se de que os espaços entre as barras      do berço são adequados. Normalmente as grades são adaptáveis em altura,      para facilitar o colocar e tirar a criança da cama;
 - Não se esqueça de verificar se a grade está      bem colocada depois de pôr a criança na cama;
 - Tome cuidado quando a criança começar a      mostrar movimentos de sentar, gatinhar ou ficar de pé; está na altura de      adequar a grade, se for o caso, às suas novas capacidades;
 - Verifique se o estrado está bem seguro e que o      colchão é adequado;
 - Não deixe brinquedos dentro do berço ou da      cama do bebê.
 
Cuidados com o banho
- Nunca deixe o seu filho sozinho na banheira,      seja qual for a circunstância. Mesmo com água rasa é perigoso. Uns      segundos bastam para que se afogue;
 - Verifique a temperatura da água com um termômetro      ou com o seu cotovelo, para evitar queimar a criança se a água estiver      demasiado quente;
 - Use tapetes ou formas antiderrapantes na      banheira.
 
Cuidados com brinquedos
- Os brinquedos devem ser suficientemente      grandes para não poderem ser engolidos e suficientemente resistentes para      não lascarem ou partirem;
 - Verifique os rótulos e etiquetas dos      brinquedos para saber quais os materiais de que são feitos, evitando, por      exemplo, o risco de alergias;
 - Os brinquedos não devem ter arestas ou ser      pontiagudos;
 - Compre brinquedos adequados à idade da criança      e verifique se os oferecidos também são apropriados.
 
Outros riscos
- Sacos plásticos, fios de telefone soltos,      almofadas e travesseiros altos e fofos podem asfixiar ou estrangular;
 - Não permita que a criança mastigue pastilhas      elásticas;
 - Não ponha cordões à volta do pescoço da      criança para segurar as chupetas;
 - Não permita que a criança brinque com objetos      pequenos que possa engolir;
 - Não beba líquidos quentes com o seu filho no      colo. Mantenha os líquidos quentes (café, chá, etc.) fora do alcance dele;
 - Proteja os cantos das mesas e de outros móveis      que possam significar perigo para o bebê.
 
sábado, 14 de janeiro de 2012
Dicas para lidar com adolescentes, especialmente aos mestres!
Cada atitude pede uma solução 
Você evita prejudicar suas aulas quando lida adequadamente com reações típicas da adolescência.
Desinteresse  O jovem está mais preocupado com a roupa que vai usar do que com os presidentes da época da ditadura. Tente saber o que passa pela cabeça dele e contemple em suas aulas as dúvidas que traz sobre sexualidade, por exemplo, por meio de dinâmicas, pesquisas ou debates. Para não expor ninguém, procure ter conversas particulares. O estudante precisa sentir que a escola satisfaz suas expectativas.
Agressividade  Vandalismo e agressões verbais e físicas, por exemplo, podem ser resposta do jovem ao mundo que o cerca. Cobranças por bom desempenho escolar e por atitudes maduras geram ansiedade e reações inadequadas, já que ele não se sente apto a atender às expectativas. Procure saber como é o relacionamento do aluno com os pais e que idéia faz de si mesmo e de seu futuro. Se ele encontrar na escola um local para expressar seus pensamentos e descobrir suas aptidões, o nível de ansiedade e a agressividade diminuem.
Arrogância  O adolescente acha que pode tudo. A idéia de que está sempre certo faz com que ele desdenhe do que é dito ou imposto. Em vez de responder à altura, uma boa solução é questioná-lo. Peça que explique o que tem em mente e pergunte porque usou aquele tom de voz. Para responder, ele vai formular melhor os argumentos. Pode ser que reconheça o erro, mas, mesmo se ele mantiver o que disse, já terá ao menos aprendido a se expressar de forma educada.
Rebeldia  Você sugere à turma a apresentação oral de um conteúdo estudado. Responder com um baita "Ah, não!" geralmente é a primeira reação. Os motivos podem ser insegurança ou mesmo uma forma de se auto-afirmar frente aos colegas. O problema é quando a negação vem de forma brusca. O melhor a fazer, nesse caso, é não entrar no embate já que o jovem testa os mais velhos para ver até onde pode ir. Ao falar o que é necessário e deixar claro o papel de cada um, você conquista o respeito deles pelo bom exemplo.
Resistência  O jovem quer experimentar tudo, viver tudo, saber de tudo. Só que tem sempre um adulto dizendo o que ele não pode fazer. Mesmo que essas sejam orientações sensatas, é preciso compreender que sensatez ainda não é uma qualidade que eles valorizam. O adulto é quem impede as coisas que dão prazer. Por isso a resistência ao que vem do professor ou dos pais (e nisso se inclui o conteúdo escolar). Antes de começar a aula, por que não bater um papo rápido sobre algo que interessa à moçada? Aberto o espaço, os jovens baixam a guarda e percebem que para tudo tem hora.
Você evita prejudicar suas aulas quando lida adequadamente com reações típicas da adolescência.
Desinteresse  O jovem está mais preocupado com a roupa que vai usar do que com os presidentes da época da ditadura. Tente saber o que passa pela cabeça dele e contemple em suas aulas as dúvidas que traz sobre sexualidade, por exemplo, por meio de dinâmicas, pesquisas ou debates. Para não expor ninguém, procure ter conversas particulares. O estudante precisa sentir que a escola satisfaz suas expectativas.
Agressividade  Vandalismo e agressões verbais e físicas, por exemplo, podem ser resposta do jovem ao mundo que o cerca. Cobranças por bom desempenho escolar e por atitudes maduras geram ansiedade e reações inadequadas, já que ele não se sente apto a atender às expectativas. Procure saber como é o relacionamento do aluno com os pais e que idéia faz de si mesmo e de seu futuro. Se ele encontrar na escola um local para expressar seus pensamentos e descobrir suas aptidões, o nível de ansiedade e a agressividade diminuem.
Arrogância  O adolescente acha que pode tudo. A idéia de que está sempre certo faz com que ele desdenhe do que é dito ou imposto. Em vez de responder à altura, uma boa solução é questioná-lo. Peça que explique o que tem em mente e pergunte porque usou aquele tom de voz. Para responder, ele vai formular melhor os argumentos. Pode ser que reconheça o erro, mas, mesmo se ele mantiver o que disse, já terá ao menos aprendido a se expressar de forma educada.
Rebeldia  Você sugere à turma a apresentação oral de um conteúdo estudado. Responder com um baita "Ah, não!" geralmente é a primeira reação. Os motivos podem ser insegurança ou mesmo uma forma de se auto-afirmar frente aos colegas. O problema é quando a negação vem de forma brusca. O melhor a fazer, nesse caso, é não entrar no embate já que o jovem testa os mais velhos para ver até onde pode ir. Ao falar o que é necessário e deixar claro o papel de cada um, você conquista o respeito deles pelo bom exemplo.
Resistência  O jovem quer experimentar tudo, viver tudo, saber de tudo. Só que tem sempre um adulto dizendo o que ele não pode fazer. Mesmo que essas sejam orientações sensatas, é preciso compreender que sensatez ainda não é uma qualidade que eles valorizam. O adulto é quem impede as coisas que dão prazer. Por isso a resistência ao que vem do professor ou dos pais (e nisso se inclui o conteúdo escolar). Antes de começar a aula, por que não bater um papo rápido sobre algo que interessa à moçada? Aberto o espaço, os jovens baixam a guarda e percebem que para tudo tem hora.
A neurologia explica 
Tudo o que pode parecer estranho no comportamento dos adolescentes tem explicação neurológica. A falta de interesse pelas aulas, por exemplo, é conseqüência de uma revolução nas sinapses (conexões entre as células cerebrais  os neurônios). Nessa etapa da vida, uma série de alterações ocorre nas estruturas mentais do córtex pré-frontal  área responsável pelo planejamento de longo prazo e pelo controle das emoções , daí a explicação para ações intempestivas e às vezes irresponsáveis.
Por volta dos 12 ou 13 anos, o cérebro entra num processo de reconstrução. "É o que eu chamo de 'poda' das sinapses para que outras novas ocupem o seu lugar", afirma o psiquiatra Jorge Alberto da Costa e Silva, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), que estuda essas alterações na Escola Médica de Nova York. Segundo Silva, o cérebro faz uma limpeza de conexões que não têm mais utilidade  como as que surgiram para que a criança aprendesse a andar ou a falar, por exemplo  e abre espaço a novas.
Grosso modo, funciona assim: quanto mais são usadas, mais as conexões se desenvolvem e amadurecem. Imagine que para tocar um instrumento o indivíduo necessite de algumas sinapses. Quanto mais ele pratica, mais "fortes" ficam as conexões. Se não são usadas, elas ficam lá só ocupando espaço e são descartadas na adolescência. Ao mesmo tempo, o que a pessoa aprende nesse período fica para a vida inteira.
Esse intenso processo de monta e desmonta remodela toda a estrutura básica cerebral. Por isso, afeta "desde a lógica e a linguagem até os impulsos e a intuição", explica a jornalista Barbara Strauch, editora de medicina do jornal norte-americano The New York Times e autora do livro Como Entender a Cabeça dos Adolescentes, que apresenta as últimas pesquisas sobre o assunto.
Giovana Girardi
Tudo o que pode parecer estranho no comportamento dos adolescentes tem explicação neurológica. A falta de interesse pelas aulas, por exemplo, é conseqüência de uma revolução nas sinapses (conexões entre as células cerebrais  os neurônios). Nessa etapa da vida, uma série de alterações ocorre nas estruturas mentais do córtex pré-frontal  área responsável pelo planejamento de longo prazo e pelo controle das emoções , daí a explicação para ações intempestivas e às vezes irresponsáveis.
Por volta dos 12 ou 13 anos, o cérebro entra num processo de reconstrução. "É o que eu chamo de 'poda' das sinapses para que outras novas ocupem o seu lugar", afirma o psiquiatra Jorge Alberto da Costa e Silva, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), que estuda essas alterações na Escola Médica de Nova York. Segundo Silva, o cérebro faz uma limpeza de conexões que não têm mais utilidade  como as que surgiram para que a criança aprendesse a andar ou a falar, por exemplo  e abre espaço a novas.
Grosso modo, funciona assim: quanto mais são usadas, mais as conexões se desenvolvem e amadurecem. Imagine que para tocar um instrumento o indivíduo necessite de algumas sinapses. Quanto mais ele pratica, mais "fortes" ficam as conexões. Se não são usadas, elas ficam lá só ocupando espaço e são descartadas na adolescência. Ao mesmo tempo, o que a pessoa aprende nesse período fica para a vida inteira.
Esse intenso processo de monta e desmonta remodela toda a estrutura básica cerebral. Por isso, afeta "desde a lógica e a linguagem até os impulsos e a intuição", explica a jornalista Barbara Strauch, editora de medicina do jornal norte-americano The New York Times e autora do livro Como Entender a Cabeça dos Adolescentes, que apresenta as últimas pesquisas sobre o assunto.
Giovana Girardi
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