sábado, 14 de julho de 2012
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Identifique e denuncie
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Foto da internet |
As crianças ou adolescentes emitem vários sinais quando estão
vivenciando alguma situação de violência, basta um pouco de atenção e
sensibilidade para percebê-los. Ficar atento e buscar o diálogo são posturas
que podem evitar uma situação de violência ou impedir sua repetição.
Para auxiliar no reconhecimento destes sinais, vamos rever estes sinais,
os indícios físicos, comportamentais, desempenho escolar, sexuais e no uso da
Internet que podem ajudar a identificar casos de violência e abuso sexual,
estes sinais não devem ser considerados isoladamente, mas a ocorrência
simultânea de vários deles pode sugerir uma situação de violência. São indicativos:
Comportamentais:
- Tristeza,
apatia, abatimento profundo ou depressão crônica;
- Pesadelos frequentes, agitação noturna, gritos, suores, provocados pelo terror de adormecer e sofrer abuso;
- Medo de ficar sozinho(a) com alguém ou em algum lugar;
- Mudanças
extremas, repentinas e inexplicáveis de comportamentos e humor;
- Regressão
a comportamentos infantis como por exemplo chupar dedos, enurese
(incontinência de urina), choro excessivo sem causa aparente;
- Mudança
de hábito alimentar perda de apetite (anorexia) ou excesso de alimentação
(obesidade);
- Baixa
auto-estima;
- Culpa
e autoflagelação;
- Ansiedade
generalizada, dificuldades de concentração, estado de alerta constante,
fadiga;
- Aversão
ao contato físico;
- Tendência
ao isolamento social.
- Frequentes
fugas de casa e/ou ausência do convívio familiar;
- Envolvimento
com drogas;
- Tentativa
de suicídio.
Físicos:
- Roupas
rasgadas ou com manchas de sangue;
- Hemorragia
vaginal ou retal;
- Secreção
vaginal ou peniana;
- Dificuldade
para caminhar;
- Queixas
constantes de gastrite e dor pélvica;
- Hematomas,
edemas e escoriações na região genital, anal e mamária;
- Infecções/doenças
sexualmente transmissíveis;
- Dificuldade
para defecar;
- Gravidez
precoce.
Indicativos no comportamento sexual:
- Interesse
precoce por brincadeiras sexuais e/ou erotizadas;
- Masturbação
compulsiva;
- Relatos
de agressões sexuais;
- Desenho
de órgãos genitais com detalhes e características, além de sua capacidade
etária;
- Conduta
sedutora;
- Piadas,
histórias, músicas incompatíveis com sua faixa etária;
Ao usar a Internet:
- A
criança fica horas on-line;
- Pode
diminuir o interesse por outras atividades sociais, preferindo sempre o
computador;
- Age
como se estivesse sempre querendo esconder o que esta vendo na net;
- Demonstra
que conheceu alguém, mas não fala muito sobre essa pessoa, parecendo
querer esconder informações;
- Mudanças
repentinas no comportamento da criança.
Mudanças na frequência e desempenho escolar:
- Assiduidade
e pontualidade exagerada;
- Queda
injustificada na frequência escolar;
- Pouco
ou nenhuma participação nas atividades escolares;
- Dificuldade
em concentração e aprendizagem;
- Presença
e/ou permanência exagerada na escola;
- Ausência
exagerada na escola;
- Apego
exagerado ao professor.
Lei Federal nº 8.069/90
Art. 13. Os casos de suspeita ou
confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente
comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de
outras providências legais.
Conselho Tutelar Gravataí: 08005100040
Denunciar é um dever de todos, em caso de desconfiança de abuso, negligência ou violência sexual deve ser comunicado para o Conselho Tutelar ou Disque 100.
sábado, 28 de abril de 2012
Cotidiano do meu trabalho
O trabalho de Conselheira Tutelar
não é fácil, felizmente foi exigida uma preparação psicológica para que
possamos lidar com as mais adversas situações. Às vezes sou cobrada por não
divulgar o meu trabalho, porém, não é divertido contar que crianças têm surtos dentro
da sala de aula e precisam ser contidas, as mesmas que deveriam estar brincando
no recreio, acabam sendo levadas para avaliação psiquiátrica. Crianças ou
adolescentes são abusadas pelos pais, avós ou padrastos, aqueles que deveriam protegê-las. Bebês que morrem por causa da
falta de UTI Neonatal. São tantas as situações de risco e negligência que precisaria de muito tempo para descrevê-las.
Então amigos, devemos agradecer e reconhecer quando encontramos pessoas dispostas
para auxiliar, dividir os problemas e tentar solucioná-los. Lutar por um mundo
justo e melhor é responsabilidade de todos, porém a maioria deseja somente
usufruir do bom e não lutar por ele.
A dureza do meu trabalho é amenizada pelo apoio de pessoas capacitadas e de boa vontade.
Agradeço a parceria com a Secretaria Municipal para Assuntos de Segurança
Pública e da Guarda Municipal, na pessoa do Secretário Marco Rocha, pois tive
apoio sempre que necessitei para cumprimento das minhas atribuições de
Conselheira Tutelar.
A educação também em direito a
ser defendido e mesmo diante das muitas dificuldades encontradas pelo atual gestor,
sempre aberta ao dialogo, tenta resolver os problemas aos quais demando quase
que diariamente para eles, por isso agradeço ao Professor Mario Sá e demais servidores
da Secretaria Municipal de Educação.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Unidos no combate a violência escolar
Na tarde do dia 18 de abril, a conselheira tutelar Lidiângela Maia visitou o vereador Marcio Souza (PV) em seu gabinete. A conselheira expôs sua preocupação com a incidência de Bullying nas escolas, demonstrando interesse na ampliação da campanha “Bullying não é brincadeira” nas instituições de ensino da Cidade. O vereador Marcio Souza se dispôs a trabalhar em conjunto com a conselheira tutelar Lidiângela, bem como disponibilizar o material da campanha e toda a estrutura de seu gabinete no apoio as ações e palestras na prevenção e combate a violência escolar.
Texto e foto:
http://marciosouzavereador.blogspot.com.br/
domingo, 15 de abril de 2012
Campanha Bullying não é brincadeira fará um ano.
Este material faz parte da Campanha Bullying não é brincadeira, violência escolar não tem graça, lançada pelo Vereador Marcio Souza em 2011, que também apresentou a Lei nº.2.985/2010 que dispõe sobre a inclusão de política específica anti-violência e discriminação entre iguais no âmbito escolar (anti-bullying), de caráter preventivo nas escolas da cidade de Gravataí, públicas e privadas, incluindo as pré-escolas e as creches conveniadas. A lei foi aprovada em 04/05/2010.


sábado, 25 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Pais, seus filhos podem estar sofrendo ou praticando cyberbullying.
Quem
algum dia já passou pela escola, com certeza se lembra do terrível bullying,
intimidação ou comportamento agressivo com o intuito de humilhar algum colega.
O termo inglês bullying, deriva de “valentão”, não
possui tradução possível para o português, e engloba todo tipo de agressão ou
intimidação com o intuito de humilhar uma pessoa. Quem não sofreu bullying certamente se lembra de algum colega
que sofreu.
Apesar
de ser um termo novo no Brasil, o bullying não é atual e não acontece somente na
escola, também é encontrado nas universidades, no ambiente de trabalho e na
vizinhança, porém, sendo mais comum entre os adolescentes. A má notícia é que
essa forma de intimidação transpôs as barreiras das escolas e chegou ao meio
virtual, com o nome de cyberbullying.
Agressores se escondem no anonimato
Uma
das diferenças do cyberbullying é a suposta vantagem que o agressor
possui pelo anonimato que a Internet pode oferecer. A preocupação de
professores e famílias reside no fato de que os insultos virtuais podem se espalhar
rapidamente, contaminando todas as pessoas que conhecem a vítima.
Na
Internet, as calúnias circulam através de redes sociais, e-mails, vídeos, blogs
e fotologs, mensageiros instantâneos, entre outros, com uma velocidade muito
maior do que teriam fora do mundo virtual. Os insultos podem assumir a forma de
calúnias, ofensas, perseguições, rumores, boatos maldosos e imagens forjadas
sobre a vítima.
É
possível alguém espalhar e-mails e mensagens instantâneas fazendo-se passar por
outra pessoa, insultando e disseminando intrigas e fofocas. A principal rede de
relacionamentos acessada no país, o Orkut, é utilizada para expor pessoas de
forma vexatória, através de comunidades ofensivas, divulgação de fotografias ou
vídeos feitos sem o consentimento da vítima, entre outros.
Além
das ofensas direcionadas a outros colegas, também há comunidades e tópicos
criados nas redes de relacionamento, manifestando repúdio às autoridades da
escola e professores, utilizando palavras de baixo calão e xingamentos. As
escolas podem identificar e punir os alunos envolvidos.
O cyberbullying em jogos on-line pode ser detectado em
jogos como o Counter Strike, quando alguém envia intencionalmente mensagens
hostis a outro jogador ou perturba a sua participação no jogo. Há casos em que
um jogador ataca os inimigos que outro jogador está tentando matar, impedindo-o
de avançar no jogo, atitude conhecida como roubo de presas.
Atenção, pais! De olho no acesso à Internet
A
maioria das escolas não permite o acesso a sites de relacionamento e chats nas
dependências dos laboratórios de informática, mas não tem controle sobre o uso
que os alunos fazem fora do ambiente escolar.
Portanto,
se os filhos acessam a Internet em casa, cabe aos pais monitorar o seu acesso à
rede mundial de computadores.
É
muito importante que os pais consigam detectar se seus filhos podem ser vítimas
ou até mesmo praticantes de cyberbullying, para evitar a reincidência
desse tipo de comportamento ou auxiliar o adolescente a lidar com a situação.
Monitore
o acesso que seus filhos fazem na Internet mantendo, por exemplo, o computador
em um local da casa de grande circulação.
Cuidado com a
privacidade
Assim
como fora do mundo virtual, dentro da Internet os cuidados com exposição
pessoal devem ser muito grandes. A divulgação de telefones, e-mails e endereços
devem ser evitados, assim como a exposição de fotografias e vídeos pessoais.
Quem se expõe demais na Internet corre mais risco de ser alvo de ofensas e
piadas maldosas.
Existe
uma série de sites e blogs dedicados à exposição das chamadas “pérolas” dos
sites de relacionamento, onde muitas vezes as personalidades não são
preservadas e as vítimas se tornam motivo de piada rapidamente. Em sites de
relacionamento, evite divulgar fotografias ou vídeos seus e de sua família, ou se
divulgar, apenas para pessoas nas quais confia.
Para proteger suas fotografias no Orkut,
por exemplo, você pode alterar a privacidade das imagens, restringindo
seus álbuns para serem vistos apenas pelas pessoas que estão adicionadas ao seu
perfil, ou até mesmo somente pessoas que você escolher.
Basta
clicar no botão “Alterar” abaixo do nome de cada álbum seu do Orkut, e escolher
os amigos ou grupos com quem deseja compartilhar suas fotografias. Quem não
estiver dentro desse grupo não verá seu álbum.
Tome
muito cuidado com seus logins e senhas de e-mails, mensageiros instantâneos
como o Windows Live Messenger e redes como o Orkut, não divulgue nem os
empreste para ninguém. Evite conversar com alguém pela Internet quando estiver
com raiva, pois você pode falar coisas das quais se arrependerá mais tarde.
O que fazer quando acontecer o cyberbullying?
O
primeiro fato que deve ser ressaltado é que o anonimato na Internet não é
absoluto. Todos os computadores conectados à rede mundial possuem um número que
pode ser rastreado, o seu IP. Mesmo se o acesso for feito através de uma lan
house, caso a mesma possua registro dos usuários, será possível identificar o
agressor.
Quem
sofreu agressão através da Internet pode preservar o maior número de provas
possíveis, tirando, por exemplo, screenshots das telas com e-mails,
mensagens ou fotografias ofensivas.
Essa
etapa é muito importante, pois o dinamismo da Internet permite que o conteúdo
possa ser tirado do ar ou ser mudado de endereço a qualquer momento.
Quem
se sentir ofendido com alguma coisa publicada na Internet pode fazer uma
notificação ao prestador de serviço de conteúdo, para que o conteúdo ofensivo
possa ser tirado do ar, porém, preservando as provas dos insultos.
Em jogos on-line...
A
maioria dos jogos on-line, como MMORPGs, possui um Game Master ou Admin, alguém
que fica responsável por zelar pela harmonia entre os usuários e auxiliá-los em
caso de problemas técnicos ou com outros jogadores. Se você se sentir
prejudicado ou ameaçado por outro jogador, contate o Game Master e avise-o
sobre o problema.
O
agressor pode ser punido ou até mesmo banido do jogo em questão. Lembre-se de
manter sua privacidade ao acessar esse tipo de jogo, não divulgando seus dados
pessoais para os outros jogadores. Existem relatos em todo o mundo de jogadores
que já sofreram ameaças em jogos on-line que já se tornaram casos reais de
polícia.
No Orkut...
O
Orkut possui uma política para evitar ofensas e agressões, que funciona através
de um mecanismo para denúncia de abusos. Porém, como a ocorrência de problemas
é grande, a filtragem do conteúdo não é efetiva. Caso você tenha tido problemas
no Orkut, recomenda-se que a página “Centro de Segurança”, na barra inferior do site, seja lida
atentamente.
Se o
conteúdo for considerado prejudicial, perigoso ou ofensivo, o Orkut pode
retirar o material do ar e manter sigilo sobre as denúncias feitas. Vale
lembrar que o site argumenta ser impossível o controle de todo o material
veiculado pelos usuários.
O
agressor pode ser punido ou até mesmo banido do jogo em questão. Lembre-se de
manter sua privacidade ao acessar esse tipo de jogo, não divulgando seus dados
pessoais para os outros jogadores. Existem relatos em todo o mundo de jogadores
que já sofreram ameaças em jogos on-line que já se tornaram casos reais de
polícia.
O
Orkut afirma, porém, graças à grande incidência de denúncias, que se esquiva de
analisar alguns casos e que o conteúdo será removido somente mediante ordem
judicial, que inclui ataques pessoais ou difamação, imagens ou linguagem
chocante ou repulsiva e casos de textos depreciativos de ordem política ou
social.
Se o
caso for muito grave, com as provas em mãos, procure uma Delegacia de Polícia
para ter orientações de como agir para registrar um boletim de ocorrência. Em
muitas capitais do Brasil, a Polícia Civil possui divisões de combate aos
crimes virtuais.
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